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Constituição Federal Art. 5º
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano moral ou a imagem;


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

NATUREZA DO TRABALHO SÓCIO EDUCATIVO À LUZ DE UMA ANÁLISE SÓCIO-JURÍDICA DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


1.      Contexto político da análise

Desde antes de sua entrada em vigor, o ECA concentra interesses contraditórios e, quase sempre, antagônicos que se expressam de forma ora mais, ora menos, visíveis no processo de implementação.

Para além dos debates políticos, mas coerente com a totalidade da luta ideológica sobre a nova normativa e suas conseqüências, os trabalhos científicos atuais situam-se em torno a duas grandes tendências: os críticos ao ECA, que ressaltam seus problemas de forma mais ou menos global ou pontual, e os defensores, que comentam e reforçam seu caráter inovador, garantista e participativo.

O ECA ampliou o leque da tutela do Estado para todas as pessoas em idade de desenvolvimento físico e emocional. Duas importantes conseqüências vêm com este novo paradigma: em primeiro lugar, o protagonismo do Poder Judiciário nas políticas de assistência à criança e ao adolescente deu lugar a uma divisão de responsabilidades entre o Estado e a sociedade, através dos Conselhos de Direitos e dos Conselhos Tutelares. Em segundo lugar, o estigma da criança e adolescente desamparado, em perigo ou perigoso tende a dar lugar a um reconhecimento de sujeitos de direitos, independentemente de sua situação pessoal e social...

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